Vamos praticar? Como educadora, considero essencial a reflexão e postura crítica sobre nossa prática educacional. O momento da educação no município de Pacatuba-CE, região metropolitana de Fortaleza, merece um posicionamento e análise diferenciados. O ano letivo começou, porém ainda não nos organizamos. O calendário escolar foi atrasado devido às falhas no processo de lotação de professores e funcionários. Iniciamos as aulas no dia 14 de fevereiro, ao invés do dia 28 de janeiro. Há escolas que não têm nenhuma estrutura física para receber alunos e professores. Os profissionais essenciais ( professores, secretários,agentes administrativos, cozinheiros, bibliotecários e auxiliares ) são insuficientes para a grande demanda de escolas e por vezes não possuem qualificação mínima para o cargo. Não Há transparência nos processos seletivos existentes, o que dá margem à prática da conhecida “política de favores e agrados”. Infelizmente ainda executada por alguns gestores. As escolas em tempo integral, que foram implantadas nesse ano, não oferecem as mínimas condições de funcionamento, pois tanto alunos, quanto professores não dispõem de estrutura física, alimentação e profissionais adequados para os dois turnos da escola. Contudo, o mais agravante é o atraso no pagamento dos servidores e profissionais da educação. Como, nós, professores, poderemos motivar e educar nossos alunos, sem recebermos o mínimo por nosso trabalho? Tentamos aplicar a educação ideal no mundo real, porém não vivemos, nem nos alimentamos apenas de sonhos, precisamos ter nossos direitos assegurados e praticados pelos governantes. Que os gestores públicos não justifiquem seus erros na administração pública, pelo pouco tempo de governo. Nossos professores e alunos não podem esperar, temos pressa em melhorar a realidade educacional. Que a sociedade não permaneça apática e indiferente perante essa triste situação. Que também fiscalize e cobre o cumprimento das leis educacionais. Ana Márcia Soares
Vamos praticar?
ResponderExcluirComo educadora, considero essencial a reflexão e postura crítica sobre nossa prática educacional. O momento da educação no município de Pacatuba-CE, região metropolitana de Fortaleza, merece um posicionamento e análise diferenciados.
O ano letivo começou, porém ainda não nos organizamos. O calendário escolar foi atrasado devido às falhas no processo de lotação de professores e funcionários. Iniciamos as aulas no dia 14 de fevereiro, ao invés do dia 28 de janeiro. Há escolas que não têm nenhuma estrutura física para receber alunos e professores. Os profissionais essenciais ( professores, secretários,agentes administrativos, cozinheiros, bibliotecários e auxiliares ) são insuficientes para a grande demanda de escolas e por vezes não possuem qualificação mínima para o cargo.
Não Há transparência nos processos seletivos existentes, o que dá margem à prática da conhecida “política de favores e agrados”. Infelizmente ainda executada por alguns gestores. As escolas em tempo integral, que foram implantadas nesse ano, não oferecem as mínimas condições de funcionamento, pois tanto alunos, quanto professores não dispõem de estrutura física, alimentação e profissionais adequados para os dois turnos da escola.
Contudo, o mais agravante é o atraso no pagamento dos servidores e profissionais da educação. Como, nós, professores, poderemos motivar e educar nossos alunos, sem recebermos o mínimo por nosso trabalho?
Tentamos aplicar a educação ideal no mundo real, porém não vivemos, nem nos alimentamos apenas de sonhos, precisamos ter nossos direitos assegurados e praticados pelos governantes.
Que os gestores públicos não justifiquem seus erros na administração pública, pelo pouco tempo de governo. Nossos professores e alunos não podem esperar, temos pressa em melhorar a realidade educacional. Que a sociedade não permaneça apática e indiferente perante essa triste situação. Que também fiscalize e cobre o cumprimento das leis educacionais.
Ana Márcia Soares